15 anos com o bambu

Em 2015 comemoramos 15 anos de convívio com o bambu que sempre nos trouxe muita alegria e prazer em cultivar, estudar e aprender com esta planta.

Hoje nossa coleção abrange 50 espécies nativas e exóticas as quais estão descritas em nosso catálogo postado aqui no blog

Com muita satisfação cumprimentamos nossos amigos que nos prestigiaram com sua visita assim como todos aqueles que visitaram o nosso blog, o qual já foi acessado por 15000 pessoas que como nós, também "curtem" o Bambu.

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FERRAMENTAS PARA O BAMBU

FERRAMENTAS BÁSICAS PARA O MANEJO DIÁRIO DO BAMBU

Fui resgatar em meu website em :
                                         http://www.bamboofount.com.br
Esta página foi editada nele quando o website foi construído lá pelos ido de 2007. Aqui descrevo as ferramentas que até hoje utilizo e que foram adquiridas, nos cursos sobre bambu,  por muitos bambuzeiros.

Abaixo uma foto do detalhe do dente da serra que favorece o corte tanto de bambus verdes como secos sem provocar o rompimento das fibras

Estas serras são comuns no mercado mas o preço costuma ser bem maior do que o dos serrotes tradicionais(dentes travados), os quais não aconselho o uso no trabalho com bambus. Além do rompimento das fibras eles provocam um corte mais largo, o que muitas vezes não confere precisão na divisão de peças(no artesanato) 

Ainda disponho de fotos de outras ferramentas que utilizo no manejo diário da produção de mudas de bambu. Oportunamente farei um descritivo da utilização delas nas mais diversas situações
                                                Contate comigo pelo meu mail -
                                    agrobambu@gmail.com ou pelo fone 51 99820896

LISTAGEM DAS ESPÉCIES DE BAMBU DA COLEÇÃO DO BAMBUPLATZ GARTEN/ AGROBAMBU CF&T

LISTAGEM DA COLEÇÃO DE BAMBUS

BAMBUPLATZ GARTEN/AGROBAMBU CF&T

Minha coleção de espécies de bambu está fazendo pouco mais de 20 anos. Levei muito tempo para organizar e catalogar as espécies, pois muitas delas foram sendo obtidas de fontes cujas informações sobre a planta e as origens eram precárias. Foi e continua sendo necessário muito estudo e pesquisas para poder confirmar a identidade de algumas destas espécies.  Muitas delas chegaram a mim com identidades que seriam completamente equivocadas.

Até o presente momento, muitas destas espécies catalogadas abaixo na minha listagem, ainda apresentam nomenclaturas que me colocam dúvidas, embora saiba definir os seus gêneros. A configuração das espécies é de tal forma complexa que mesmo em literaturas e sites de outros colecionadores estejam nominadas, se encontra em um e em outro plantas com o mesmo nome, mas completamente diferentes entre si.

Um destes trabalhos publicado neste blog deu origem ao esclarecimento (uma dúvida que vinha se arrastando por muitos anos) do maior engano de identificação de espécies aqui do país, o qual  foi originado a partir dos meus estudos sobre as espécies Dendrocalamus asper e Dendrocalamus giganteus, descrita neste blog em artigo específico.

Ainda disponho de algumas espécies de bambu cuja identidade não estão perfeitamente claras e não estão descritas na listagem abaixo, outras porém estão descritas como "em ID" e estão na listagem apenas aguardando confirmação definitiva.
Todos os gêneros e espécies listadas estão fisicamente dispostas no Bambuplatz Garten e diferem entre si pelas suas características taxonômicas.
As espécies recém admitidas na coleção estão temporariamente dispostas em viveiro apropriado, aguardando período adequada para serem colocadas "a campo". Algumas destas "não" irão ser colocadas a campo por apresentarem sensibilidade ao clima onde estamos instalados.

Aproveito para enfatizar que, embora tenha algum conhecimento básico em botânica pela minha formação profissional, não é ele o suficiente para atuar no bambu como "taxonomista". Todas as minhas observações e ações neste sentido tanto aqui no blog como em outras situações onde sou questionado a respeito de identificações de algumas espécies, eu atuo experimentalmente por comparativo junto a outros colecionadores e a "milhares" de fotos que disponho de muitas espécies de bambu em diversos locais que visitei e situações que me foram passadas em busca de  identificações. 

Locais das matrizes

A coleção está disposta em uma área de 1,25 hectares porém apenas 1/3 deste espaço está disponível para os bambus.

A partir destas informações os interessados em obter algumas das espécies dos bambus que disponho, tiverem espécies para fazer troca e quiserem intercambiar experiências podem utilizar os nossos contatos abaixo ou nossas mídias sociais

Além das espécies de bambu citadas, aqui estão relacionadas algumas plantas e gramíneas com configurações similares ao bambu e até mesmo com algumas utilidades semelhantes a do bambu como o Arundo donax, seja para paisagismo ou para decoração.

LISTAGEM DE ESPÉCIES DE BAMBU DA COLEÇÃO DO BAMBUPLATZ GARTEN

  

BAMBUSA

Kingdom:	Plantae
Clade:	Angiosperms
Clade:	Monocots
Clade:	Commelinids
Order:	Poales
Family:	Poaceae
Subfamily:	Bambusoideae
Supertribe:	Bambusodae
Tribe:	Bambuseae
Subtribe:	Bambusinae
Genus:	Bambusa

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Bambus gigantes, de médio  e grande porte
 - Bambusa bambos – Bambusa arundinacea
 - Bambusa dissimulator (em conf. ID)-ref.1-TB-Ref.2TP

 - Bambusa lako (em conf.ID)

 - Bambusa longinternode

 - Bambusa multiplex
 - Bambusa multiplex  rivierorum
 - Bambusa multiplex – Fernleaf - (pequeno porte)
 - Bambusa nutans

 - Bambusa oldhamii
 - Bambusa textilis ( em conf.ID)

 - Bambusa tulda - sin. Dendrocalamus tulda
 - Bambusa tuldoides
 - Bambusa polymorpha

 - Bambusa ventricosa 

 - Bambusa vulgaris "wamin" - Barriga de buda 

 - Bambusa vulgaris “vitatta”- Bambu imperial
 - Bambusa vulgaris (viridis)

 Obs.:Todas as espécies em Confirmação de Identidade são diferentes entre si, portanto se tratam de bambus diferentes, estando apenas em confirmação de nomenclatura.

DENDROCALAMUS

Kingdom:	Plantae
Clade:	Angiosperms
Clade:	Monocots
Clade:	Commelinids
Order:	Poales
Family:	Poaceae
Subfamily:	Bambusoideae
Supertribe:	Bambusodae
Tribe:	Bambuseae
Subtribe:	Bambusinae
Genus:	Dendrocalamus

Bambus gigantes e de grande porte

- Dendrocalamus asper – Bambu gigante
- Dendrocalamus barbatus-(em conf.ID)
- Dendrocalamus birmanicus

- Dendrocalamus brandisi -(em conf. ID)
- Dendrocalamus giganteus (em conf.ID)
- Dendrocalamus membranaceus(em conf. ID)
- Dendrocalamus strictus
- Dendrocalamus latiflorus
- Dendrocalamus yunnanicus(em conf.ID)

- Dendrocalamus sp (espécie recebida s/ID de outra col.)
Obs.:Todas as espécies em Confirmação de Identidade são diferentes entre si, portanto se tratam de bambus diferentes, apenas em confirmação de nomenclatura.

PLEIOBLASTUS

Kingdom:	Plantae
(unranked):	Angiosperms
(unranked):	Monocots
(unranked):	Commelinids
Order:	Poales
Family:	Poaceae
Subfamily:	Bambusoideae
Genus:	Pleioblastus

Bambus de pequeno porte

 - Pleioblastus variegatus (pequeno porte)
 - Pleioblastus chino “elegantissimus”(médio porte)
 - Pleioblastus simonii (verde - médio porte)
 - Pleiblastus distichus (em ID)- pequeno porte

GUADUA

Kingdom:	Plantae
Clade:	Angiosperms
Clade:	Monocots
Clade:	Commelinids
Order:	Poales
Family:	Poaceae
Subfamily:	Bambusoideae
Supertribe:	Bambusodae
Tribe:	Bambuseae
Subtribe:	Guaduinae
Genus:	Guadua

Bambus gigantes e de grande porte

 - Guadua paraguayana
 - Guadua angustifolia
 - Guadua angustifolia bicolor
 - Guadua superba
 - Guadua chacoensis

 - Guadua magna

 - Guadua trinii
 - Guadua tagoara

 - Guadua (sem espinhos em  conf.ID)-

CHUSQUEA

Kingdom:	Plantae
Clade:	Angiosperms
Clade:	Monocots
Clade:	Commelinids
Order:	Poales
Family:	Poaceae
Subfamily:	Bambusoideae
Supertribe:	Bambusodae
Tribe:	Bambuseae
Subtribe:	Chusqueinae
Genus:	Chusquea

 - Chusquea jurguensii - (nativa RS) 
 - Chusquea meyeriana - (nativa RS)

 - Chusquea ramosíssima - (nativa RS)

 - Chusquea tenella - (nativa RS)

 - Chusquea mimosa - ( nativa RS)

Obs.: Todas as nativas foram coletadas no RS.

GIGANTOCLHOA 

Kingdom:	Plantae
Clade:	Angiosperms
Clade:	Monocots
Clade:	Commelinids
Order:	Poales
Family:	Poaceae
Subfamily:	Bambusoideae
Supertribe:	Bambusodae
Tribe:	Bambuseae
Subtribe:	Bambusinae
Genus:	Gigantochloa

Bambus de grande porte
- Gigantoclhoa sp (preto/max 3cm - em ID- atroviolacea?)

- Gigantoclhoa apus
- Gigantoclhoa albociliata
- Gigantochloa nigrociliata

PHYLLOSTACHYS

Kingdom:	Plantae
(unranked):	Angiosperms
(unranked):	Monocots
(unranked):	Commelinids
Order:	Poales
Family:	Poaceae
Subfamily:	Bambusoideae
Tribe:	Arundinarieae
Genus:	Phyllostachys

Bambus de grande e médio porte

 - Phyllostachys aurea - "Cana-da-Índia"

 - Phyllostachys bambusoides – “Madake”
 - Phyllostachys bissettii
 - Phyllostachys makinoi (em conf. ID)

 - Phyllostachys pubescens – “Moso” - Sinonimo P.edulis
 - Phyllostachys nigra – “Kurotiku”

 - Phyllostachys nigra "Boriana"(em conf. ID)
 - Phyllostachys nigra  henonis – “Hatiku”

Obs.:Todas as espécies em Confirmação de Identidade são diferentes entre si, portanto se tratam de bambus diferentes, apenas em confirmação de nomenclatura.

OUTROS GÊNEROS E ESPECIES DE BAMBUS

Bambus pequenos e de médio porte

- Borinda fungosa - Supertribe: Arundinariinae 
- Borinda yunnanensis ( em ID) - Supertribe: Arundinariinae 
- Cephalostachium pergracilis - Supertribe: Melocaninnae 
- Chimonobambusa marmorea variegata-Supertribe: Arundinarieae                           

- Chimonobambusa quadrangularis - Supertribe: Arundinarieae 

- Merostachys sp. (nativa em conf. ID) - Supertribe: Arthrostylidiinae

- Melocanna baccifera - Supertribe: Melocanninae 

- Fargesia sp "Scabrida"(em conf. ID) -ref bbw - Supertribe: Arundinariinae 
- Schizostachyum grande (em conf. ID) - Supertribe: Melocanninae 

- Shibataea kumasasa - Supertribe: Shibataeinae 

- Sinarundinaria falcata -(Bambu de jardim) Supertribe:  
- Pseudosasa japonica - Supertribe: Arundinariinae 

- Peudosasa amabilis - Supertribe: Arundinariinae

- Thirsostachys siamensis - Supertribe Arundinariinae

Obs.:Todas as espécies em Confirmação de Identidade são diferentes entre si, portanto se tratam de bambus diferentes, apenas em confirmação de nomenclatura.

 CANAS E PLANTAS SIMILARES AOS BAMBUS

 - Arundo donax – Green reed – Cana do reino(Caña castilla)

 - Arundo donax  variegado

 - Pogonatherum paniceum - (Chamado de mini-bambu)
 - Chamaedorea seifrizi - ( Camedórea bambu) 
 - Arundina bambusifolia -(Orquídea bambu)
 - Bambu da sorte ou Lucky bamboo – (Dracena sanderiana)
 - Pennisetum purpureum(roxo)    - Um variação Capim cameron
 - Pennisetum purpureum - Capim Camerom(verde)- Também               conhecido como Capim elefante.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES SOBRE AS IDENTIDADES DA COLEÇÃO.

- Todas as espécies da minha coleção foram coletadas por mim "pessoalmente" em locais distintos e junto a outros colecionadores no Brasil e em outros países.

- Poucas destas espécies foram obtidas por sementes adquiridas no mercado as quais, no passado, muitas vezes eram vendidas com os nomes trocados ou da conveniência(idoneidade) dos fornecedores. Elas foram germinadas e cultivadas com critérios rigorosos de identificação sendo separadas e etiquetadas durante todo o processo de cultivo até a planta adulta.

- Desta forma como as procedências de algumas espécies aqui dentro do país eram de colecionadores, que por sua vez as tinham obtido de sementes  com nomes trocados, poderia assim ter gerado uma enorme confusão dentre as definições das espécies destes bambus já nas suas origens.

- Como se pode observar nas listagens acima muitas estão descritas com a "obs.:"(confirmação de Identificação).

- Convém esclarecer que foram usados métodos comparativos com outros colecionadores ou locais com bambus de diversos países, em visitas "in loco" para colher fotos, vídeos, amostras, depoimentos e tudo que possa gerar informação a se obter a identidade correta destas plantas. Muitos destes trabalhos estão descritos aqui no Blog em outros artigos.

CONCLUSÃO

- Na COLEÇÃO DE BAMBUS DO BAMBUPLATZ GARTEN todas as espécies descritas são diferentes entre si porém as "nomenclaturas" das que estão assinaladas com "ID" não são garantidas enquanto não estiverem identificadas.

                            CONTATO : 51 999820896

                            agrobambu@terra.com.br

                            agrobambu@gmail.com

VIVEIRO DE BAMBUS

VIVEIRO DE BAMBUS

CONSTRUÇÃO E MONTAGEM DE UM VIVEIRO PARA MUDAS DE BAMBUS

Após uma espera de quase 10 anos, consegui concretizar o velho sonho de construir um local adequado para poder acomodar minhas novas mudas de bambus e algumas das espécies da minha coleção.
  

Como na minha região(centro-leste do RS) não existem outros viveiristas deste tipo de planta, foi difícil estabelecer comparações que me ajudassem a definir qual o tipo  de viveiro mais adequado a construir. Fui visitar outros colecionadores e viveiristas de bambus no exterior, em locais onde pudesse estabelecer uma comparação com as condições climáticas e de temperatura que fossem similares as daqui. Para o bambu o período mais crítico é o frio, e assim deveria optar ou pela alternativa de construir uma estufa, que pudesse ser aberta no período quente, ou um viveiro aberto, que pudesse ser fechado no inverno.

Após esta troca de experiência cheguei a conclusão de que, antes de uma estufa, o mais adequado seria um viveiro aberto.

A partir daí procurei adaptar um viveiro aberto que teria partes que pudessem ser fechadas e protegidas com telas e cortinas, as quais dariam a proteção ao frio e ao calor nas épocas devidas.

O mais difícil foi estabelecer um local onde iria ser construído, pois muitos fatores deveriam ser concorrentes para compor o posicionamento do novo viveiro.

 
O local escolhido(no canto inferior direito da foto acima)contemplava proteção dos ventos, pois estaria protegido pelos bambus maiores, já estabelecidos na área e, no tocante a orientação solar, estaria recebendo a insolação matinal plena, ficando protegido dos raios solares mais fortes da parte da tarde(no verão) pelos bambus gigantes, que estão posicionados mais para o fundo, no lado direito da foto acima.
Um dos aspectos que muito me preocupava seria o fato de que as mudas, que durante muitos anos foram desenvolvidas e colocadas sob a floresta de bambus, e ali permaneciam (na sombra) durante todo o tempo, agora estariam expostas a pleno sol, durante o período de maior insolação, a céu aberto, apenas protegidos pela malha da tela que seria definida para compor a cobertura(sombrite).

       Vista do local no sentido inverso já com algumas marcações preliminares.

O sentido de orientação solar percorre o viveiro nas duas cabeceiras. Na foto acima o sol nasce na posição do poste de iluminação, no canto superior esquerdo da foto e se põe na posição do fotógrafo, portanto o viveiro recebe o sol em todo o seu comprimento.

Esta foto mostra a orientação sul no fundo, que está protegido por uma cortina de bambus Dendrocalamus asper e latiflorus, os quais guarnecem o lado dos ventos mais fortes.

Uma vez definido o local procurei estabelecer alguns detalhes técnicos da estrutura e da cobertura, pois num clima como o nosso, aqui do Sul do Brasil, onde o verão é extremo, chegando a 40 graus e temperaturas negativas de -5ºC no inverno, fica difícil se planejar um ambiente único, principalmente quando estes períodos não têm data certa para iniciar e terminar. Em alguns anos o verão termina em maio(que é outono) e neste mesmo maio já começam as geadas. 

Porque não construir um viveiro com bambus?
Por algumas vezes pensei em construir um viveiro com uma estrutura de bambus, mas já tinha feito meu primeiro viveiro de porte menor, com bambus tratados e já tinha tido alguns dissabores com os Tigres e outros insetos. Era preciso constante manutenção usando vernizes de proteção e outros. Mesmo assim tive que substituir algumas varas e tela de sombrite com apenas 4 anos depois de montadas. 
Como o local é muito úmido, estaria permanentemente em contato com as intempéries e não disponho de tempo e pessoal disponível para as manutenções. A praticidade deveria ser um fator preponderante ao fator custo.  

Resolvi fazer as estruturas metálicas galvanizadas à fogo,

executadas por profissionais que estão habituados a enfrentar situações onde as estruturas são absolutamente duráveis.             

Estacas de concreto nas fundações (1m x 030m x0,30m)

Para a cobertura e laterais foi escolhido um telado sombrite com 50% de passagem de luz solar.  

Para a proteção da geada e dos ventos foi planejada um cortina plástica vertical internamente, com o mesmo material usado nas estufas cobertas.

 Esta cortina é acionada manualmente por uma manivela que posiciona a cortina conforme a necessidade. 



A montagem da primeira parte, até a colocação da tela externa teve que ser interrompida para a conclusão de piso interno. Foi necessário aterrar com saibro toda a parte interna do viveiro, que é circundado por uma pequena viga de concreto de 15cm x 15cm,  com uma altura de aproximadamente 15 cm do nível original do solo.

Na foto, as instalações hidráulicas e elétricas na coluna central, por onde deverá estar instalada a linha de pressão dos aspersores de água.

Colocação do aterro

 com preenchimento de saibro.

CORTINA HORIZONTAL SOB O TELADO DO TETO

Para dar uma proteção secundária e dar maior segurança ao frio e ao calor foi colocada uma cortina internamente, abaixo do nível do telado superior aproximadamente 20 cm. Esta cortina tem uma retenção de 70% dos raios solares. Sua coloração em tom metálico reflete os raios solares e, além disto, dá uma proteção ao frio, pois serve de "manto" para reter o calor dentro do ambiente por algum tempo. Optei em colocar esta cortina do material chamado comercialmente de "Aluminet" somente na metade do viveiro, ficando a outra metade apenas com a cobertura do telado superior. 

Esta cortina é retrátil e pode ser total ou parcialmente recolhida como pode-se verificar na foto da instalação hidráulica

Com a colocação desta cortina, em uma das metades, teria a alternativa de deslocar algumas plantas mais resistentes ao frio, para o lado sem a cortina Aluminet no inverno e teria uma metade com maior insolação no verão. 

Nesta foto pode-se verificar as duas metades com e sem o "Aluminet". Também se pode ver a orientação solar. Como esta foto foi feita aproximadamente ás 17 hs, no verão pleno, pode-se ver a sombra dos bambus gigantes que se projetam no viveiro, na metade sem a cortina.

 










COLOCAÇÃO DA BRITA 
                    O saibro não é adequado para o contato com os recipientes no piso, pois com a umidade pode ficar pegajoso e sujar os potes e engradados.
Para finalizar foi feito um piso de concreto no entorno do poste central, onde estarão as operações de irrrigação, saídas de água e iluminação. Na entrada foi feito um piso de 2 m x 3m que abrange todo o portal da porta corrediça.

VIVEIRO CONCLUÍDO

PRIMEIROS HÓSPEDES E VISITANTES

CONCLUSÃO:
Um viveiro por mais fechado que seja não será fechado o suficiente para quem quiser entrar!!! - Certamente a redução de acesso aos insetos e outros animais é bastante significativa. Com apenas alguns meses de operação já pude verificar este ponto positivo nas folhagens das mudas.

Agradecimentos:
Aos colegas bambuzeiros e viveiristas que me auxiliaram, direta ou indiretamente, com dicas e sugestões para concluir o viveiro de bambus:
Aos colegas Raoni Melo, o Luiz Lichenstein em Viamão,RS, o Leandro da Prócultivo,RS, o Ralph Evans do BambooHeadquarters em Vista,CA, as dicas do Yves Crouzet na minha visita ao Bambuparque em Odemira,Portugal, o Michael Richards no Live Oak Gardens em Avery Island na Louisiana e outros bambuzeiros em todos os locais que me deram a oportunidade de visitar.